O que fazer?

Olá Fasonm.

Obrigada pela resposta. Não posso dizer que esteja stressada, estou confusa e sem muitas certezas, mas até calma.
Eu confio no meu GO, aliás, ele após esta 2ª perda já avançou com mais exames quando na verdade dizem que é só após a 3ª perda que se iniciam esses "protocolos".

Quando perguntei se seria "terrível" engravidar este ciclo (como ele viu já o folículo etc) ele apenas me disse que se engravidasse não poderia repetir as análises às trombofilias caso viessem com alguma alteração. Não se mostrou preocupado com outra questão de saúde, por isso não sei. De qualquer forma, o que tiver que ser será! Beijinho

FASONM escreveu:

Primeiro de tudo é preciso que se acalme, esse stress todo não é favorável em nada minha querida.
Eu seguiria o que o meu GO dissesse, claro se confiar plenamente nele, até pode não ter nada e os resultados sairem tudo bem, mas até pode ter alguma coisa.
Eu sei que é complicado para quem está a tentar e já teve duas desilusões, mas se calhar é melhor esperar saber que está mesmo tudo bem. beijinhos e muita força

Olá Yoshiii!

Percebo o que dizes, e eu confio no meu GO. Mas ao mesmo tempo acho que devia tentar, não sei explicar. Nada me garante realmente que tenha alguma trombofilia, como nada garante que não tenha. O que sei é que apetece-me tentar, sobretudo com sinais claros de ovulação, como há uns bons meses não tinha. Ainda por cima confirmado por eco. A Ansiedade andará de mãos dadas com qualquer situação que advenha daqui para a frente, infelizmente. Vou falar com o meu marido e ver o que ele acha. Afinal é preciso 2 para a coisa se dar Um beijinho grande e obrigada.

Yoshiii escreveu:

Olá libra!
Eu esperava e confiava no meu go.
Acredito que te vá correr bem na próxima, seja este ciclo ou daqui a 1/2/3.
Um ciclo em espera passa rápido. Imagina que tentas este mês, engravidas e depois as análises vem com alterações? Valerá a pena depois toda a ansiedade que irás sentir?
Boa sorte

É precisamente isso, deixar fluir sem a pressão do resultado das análises. Se vierem com alterações estarei a tempo de agir, com ou sem positivo.

a_lola escreveu:

olá, eu relaxava e fazia quando me apetecesse. Se der deu, se não espera os resultados.
se tiver trombofilia, quando sair o resultado é quando saberá se está ou não grávida. Normalmente, quase todas a trombofilias, iniciam o protocolo depois do positivo...
Eu não fazia para ter, mas não pensava em evitar.

Obrigada pela resposta. Acho que era isto que eu precisava, que me tranquilizassem em relação à trombofilia. Apesar de pesquisar muito, não é muito claro se começamos a tratar antes de engravidar ou só depois.
O meu GO disse na consulta que dificilmente esta última gravidez não evolutiva, tivesse alguma coisa a ver com alguma trombofilia, precisamente por ter sido tão cedo. Em menos de 1 semana eu soube que estava grávida e que era uma gravidez não evolutiva. Estaria de 6 semanas quando se deu o sangramento.
Em relação ao AR do ano passado ele já não poderia ter tanta certeza, pois já foi às 10semanas.

JSC_8 escreveu:

Libra_16 escreveu:É precisamente isso, deixar fluir sem a pressão do resultado das análises. Se vierem com alterações estarei a tempo de agir, com ou sem positivo.

a_lola escreveu:olá, eu relaxava e fazia quando me apetecesse. Se der deu, se não espera os resultados.
se tiver trombofilia, quando sair o resultado é quando saberá se está ou não grávida. Normalmente, quase todas a trombofilias, iniciam o protocolo depois do positivo...
Eu não fazia para ter, mas não pensava em evitar.

Concordo! Eu deixava fluir. Se acontecer, as análises das trombofilias chegam mesmo a tempo do positivo. Ainda que seja preciso fazer, por exemplo, heparina, só começa depois de estar grávida!!!

Obrigada Misal.
O meu Go aconselhou não engravidar apenas para poder repetir as análises caso viessem com alterações. Não sei se é comum se repetir as análises, mas é o que ele tenciona fazer, pelo menos comigo.
Fiz agora estas no privado, paguei 85€, e se vierem com alterações ele encaminhará para o hospital, para não ser tão dispendioso, e sobretudo de forma a poder comparar os resultados.

Sei bem o que é sentir-se culpada por um aborto, foi assim que me senti do 1º que tive, e no entanto sei que nada foi culpa minha. Mas até chegar a essa conclusão e aceitar o que me tinha acontecido...Hoje sei que não havia nada que eu pudesse ter feito de diferente que me permitisse ter outro desfecho.
Esta 2ª gravidez não tive sequer tempo de assimilar, fiquei triste e chorei quando soube que tudo indicava que não ia evoluir, mas foi um nível diferente de "mau". Depois do beta que não dobrou, e da consulta que confirmou que já não havia lá nada a não ser um pequeno saco já deformado, estava como se dormente. Não chorei, não senti uma tristeza profunda, nada. É como se na realidade só tivesse tido um aborto "de verdade", como se tivesse perdido apenas 1 filho, aquele que eu vi no momento da expulsão, era o k estava dentro de mim e o que teve batimento até as 10 semanas. Não sei sequer se faz sentido o que estou a dizer.
Enfim, vou deixar as coisas fluirem, o que tiver que ser, será.

MisaL escreveu:

Eu conheço alguns casos desses, que conseguiram logo no 1o ciclo pós aborto, mas não sei qual era o conselho médico.
Na minha opinião deve seguir e confiar no seu médico, mas também depende de si, da sua cabeça. Se acontecer e não correr bem ou depois a analise vier com alguma coisa, encara bem? Depende da sua forma de pensar e da força psicológica, se tiver difículdade em lidar, se se for sentir culpada, é melhor não arriscar, não compre um problema que não conseguirá pagar.
Eu sei que não ultrapassaria um "foi por minha causa", mas cada um tem a sua forma, tem é de ver por si.
Força

Lamento a_lola.

Ainda não fizemos o cariotipo, meu GO quer fazer por fases. Primeiro trombofilias e depois logo se decide. Perguntei precisamente se o facto de já termos uma menina saudável não descartava problemas genéticos e ele disse que diminui um pouco as probabilidades, mas que não era garantido não haver problemas. Quero muito acreditar que não passaram de dois "azares", mas...

a_lola escreveu:

este mês aconteceu-me o mesmo, talvez uma GQ, fiquei a saber do positivo cerca de 3 dias antes do atraso e nem uma semana depois (ou seja com 3/4 dias de atraso) veio a menstruação... Não me senti grávida, se não fizesse teste pensava que era uma atraso. E iniciei a medicação para a trombofilia com 3 dias de atraso, e mesmo assim não se desenvolveu. O meu médico também me disse que por ser tão recente, a trombofilia não deve ter sido a causa, mas sim um defeito do embrião. Fez cariotipo? eu ainda não fiz, mas deverei fazer breve, ele acha que poderá alteração no caritipo, e termos tido "sorte" quando veio o nosso primeiro filho.

Eu também concordo que não é igual. Quanto mais avançado pior. Por isso é que as pessoas, muitas vezes sem intenção de magoar, acabam por dizer que "foi melhor agora do que mais para a frente". E faz todo o sentido. Ainda hoje sinto a dor do meu AR, saber do nada que o meu bebé não tinha batimento, e não ia nunca poder pegar nele. A dor de ter reconhecido no penso higiénico aquando da expulsão, aquela imagem nunca sairá da minha cabeça. E agora, desta última não sinto nada disso. não havia nada, por isso não me doeu tanto. Não teve comigo tanto tempo, não tive tempo de idealizar nada. Não foi uma gravidez quimica, mas também não sinto que tenha sido uma gravidez "normal". Não se viu nada a não ser aquele saco pequeno deformado e 3 dias depois comecei a sangrar. Já tive até menstruações mais dolorosas e com fluxo. Sinto que a nível físico não alterou nada. Até o beta deu um valor absurdamente baixo na segunda, 0,43.

MisaL escreveu:

Entendo.
Eu fiz uma interrupção às 14semanas, dizem que é sempre igual, seja quando for. Não sei, acho que não. Se tivesse perdido às 8 não era a mesma coisa, eu vi-a, peguei nela ao colo, se fosse às 24 também seria muito pior, já a sentiria mexer dentro de mim...
A questão da trombofilia também não me preocuparia muito, porque a análise chega a tempo, acho que pode ser pior o AR no ciclo imediatamente anterior. O corpo quando não está preparado também "não sei" uma nova gravidez.

Libra_16 escreveu:Obrigada Misal.
O meu Go aconselhou não engravidar apenas para poder repetir as análises caso viessem com alterações. Não sei se é comum se repetir as análises, mas é o que ele tenciona fazer, pelo menos comigo.
Fiz agora estas no privado, paguei 85€, e se vierem com alterações ele encaminhará para o hospital, para não ser tão dispendioso, e sobretudo de forma a poder comparar os resultados.
Sei bem o que é sentir-se culpada por um aborto, foi assim que me senti do 1º que tive, e no entanto sei que nada foi culpa minha. Mas até chegar a essa conclusão e aceitar o que me tinha acontecido...Hoje sei que não havia nada que eu pudesse ter feito de diferente que me permitisse ter outro desfecho.
Esta 2ª gravidez não tive sequer tempo de assimilar, fiquei triste e chorei quando soube que tudo indicava que não ia evoluir, mas foi um nível diferente de "mau". Depois do beta que não dobrou, e da consulta que confirmou que já não havia lá nada a não ser um pequeno saco já deformado, estava como se dormente. Não chorei, não senti uma tristeza profunda, nada. É como se na realidade só tivesse tido um aborto "de verdade", como se tivesse perdido apenas 1 filho, aquele que eu vi no momento da expulsão, era o k estava dentro de mim e o que teve batimento até as 10 semanas. Não sei sequer se faz sentido o que estou a dizer.
Enfim, vou deixar as coisas fluirem, o que tiver que ser, será.

MisaL escreveu:Eu conheço alguns casos desses, que conseguiram logo no 1o ciclo pós aborto, mas não sei qual era o conselho médico.
Na minha opinião deve seguir e confiar no seu médico, mas também depende de si, da sua cabeça. Se acontecer e não correr bem ou depois a analise vier com alguma coisa, encara bem? Depende da sua forma de pensar e da força psicológica, se tiver difículdade em lidar, se se for sentir culpada, é melhor não arriscar, não compre um problema que não conseguirá pagar.
Eu sei que não ultrapassaria um "foi por minha causa", mas cada um tem a sua forma, tem é de ver por si.
Força

Não tenho dúvidas disso! Tenho a certeza que eu consegui "superar" aquele 1º aborto porque tenho uma filha, se não tivesse acho que me deixaria levar pela dor. Se já senti o que senti tendo já um...nem quero imaginar.
Tenho uma amiga que passou por 2 abortos (1º anembrionária e 2º AR) antes de conseguir ter a sua menina e afetou-lhe imenso! Ainda hoje é acompanhada por um psiquiatra.

MisaL escreveu:

A minha médica dizia que quem tem outros filhos também reage muito melhor a um aborto espontâneo ou uma interrupção e também acredito nisso. Um aborto na 1a gravidez poderá marcar muito mais e definir o futuro do que já depois de ter filhos...nada é tão linear. Claro que numa próxima também vou ter um receiozinho, mas eu já tive 2 gravidezes e partos a correrem super bem, tenho o lado positivo a compensar e quem ainda não teve uma boa notícia/experiência?!
Eu também penso para mim muitas vezes: ainda bem que consegui saber cedo e não tive de esperar pelas 22 semanas.

Libra_16 escreveu:Eu também concordo que não é igual. Quanto mais avançado pior. Por isso é que as pessoas, muitas vezes sem intenção de magoar, acabam por dizer que "foi melhor agora do que mais para a frente". E faz todo o sentido. Ainda hoje sinto a dor do meu AR, saber do nada que o meu bebé não tinha batimento, e não ia nunca poder pegar nele. A dor de ter reconhecido no penso higiénico aquando da expulsão, aquela imagem nunca sairá da minha cabeça. E agora, desta última não sinto nada disso. não havia nada, por isso não me doeu tanto. Não teve comigo tanto tempo, não tive tempo de idealizar nada. Não foi uma gravidez quimica, mas também não sinto que tenha sido uma gravidez "normal". Não se viu nada a não ser aquele saco pequeno deformado e 3 dias depois comecei a sangrar. Já tive até menstruações mais dolorosas e com fluxo. Sinto que a nível físico não alterou nada. Até o beta deu um valor absurdamente baixo na segunda, 0,43.

MisaL escreveu:Entendo.
Eu fiz uma interrupção às 14semanas, dizem que é sempre igual, seja quando for. Não sei, acho que não. Se tivesse perdido às 8 não era a mesma coisa, eu vi-a, peguei nela ao colo, se fosse às 24 também seria muito pior, já a sentiria mexer dentro de mim...
A questão da trombofilia também não me preocuparia muito, porque a análise chega a tempo, acho que pode ser pior o AR no ciclo imediatamente anterior. O corpo quando não está preparado também "não sei" uma nova gravidez.

Libra_16 escreveu:Obrigada Misal.
O meu Go aconselhou não engravidar apenas para poder repetir as análises caso viessem com alterações. Não sei se é comum se repetir as análises, mas é o que ele tenciona fazer, pelo menos comigo.
Fiz agora estas no privado, paguei 85€, e se vierem com alterações ele encaminhará para o hospital, para não ser tão dispendioso, e sobretudo de forma a poder comparar os resultados.
Sei bem o que é sentir-se culpada por um aborto, foi assim que me senti do 1º que tive, e no entanto sei que nada foi culpa minha. Mas até chegar a essa conclusão e aceitar o que me tinha acontecido...Hoje sei que não havia nada que eu pudesse ter feito de diferente que me permitisse ter outro desfecho.
Esta 2ª gravidez não tive sequer tempo de assimilar, fiquei triste e chorei quando soube que tudo indicava que não ia evoluir, mas foi um nível diferente de "mau". Depois do beta que não dobrou, e da consulta que confirmou que já não havia lá nada a não ser um pequeno saco já deformado, estava como se dormente. Não chorei, não senti uma tristeza profunda, nada. É como se na realidade só tivesse tido um aborto "de verdade", como se tivesse perdido apenas 1 filho, aquele que eu vi no momento da expulsão, era o k estava dentro de mim e o que teve batimento até as 10 semanas. Não sei sequer se faz sentido o que estou a dizer.
Enfim, vou deixar as coisas fluirem, o que tiver que ser, será.

MisaL escreveu:Eu conheço alguns casos desses, que conseguiram logo no 1o ciclo pós aborto, mas não sei qual era o conselho médico.
Na minha opinião deve seguir e confiar no seu médico, mas também depende de si, da sua cabeça. Se acontecer e não correr bem ou depois a analise vier com alguma coisa, encara bem? Depende da sua forma de pensar e da força psicológica, se tiver difículdade em lidar, se se for sentir culpada, é melhor não arriscar, não compre um problema que não conseguirá pagar.
Eu sei que não ultrapassaria um "foi por minha causa", mas cada um tem a sua forma, tem é de ver por si.
Força